1.
Direitos pertencem a indivíduos, e não a grupos. Eles advêm de nossa natureza e não podem ser
nem concedidos nem retirados pelo governo.
2. Todas as associações entre indivíduos, bem
como todas as transações econômicas que sejam voluntárias e pacíficas, devem
ser totalmente permitidas. O
consentimento é a base de toda ordem social e econômica.
3.
Toda propriedade adquirida de forma honesta e justa deve se tornar propriedade
privada do indivíduo ou do grupo de indivíduos que a adquiriu.
Essa propriedade não pode ser arbitrariamente anulada pelos governos.
4.
O governo não pode confiscar a riqueza privada de determinados indivíduos para
redistribuí-la. Tampouco pode conceder
privilégios especiais a qualquer indivíduo ou grupo de indivíduos.
5.
Indivíduos são inteiramente responsáveis por suas próprias ações. O governo não
pode e nem deve nos proteger de nós mesmos.
6.
O governo não pode reivindicar o monopólio sobre o dinheiro que as pessoas
utilizam. Mais ainda: o governo não deve
jamais incorrer em práticas oficiais de falsificação (isto é, criação
artificial) de dinheiro, alegando estar agindo em nome da "estabilidade
macroeconômica".
7.
Guerras de agressão, mesmo quando chamadas de 'preventivas', e mesmo quando se
referem apenas a relações comerciais, são estritamente proibidas.
8.
A 'nulificação pelo júri' — isto é, o direito de os membros de um júri julgar a lei e os fatos diferentemente do juiz — é um direito do povo e deve
ser a norma dos tribunais.
9.
Todas as formas de servidão involuntária são proibidas, não apenas a
escravidão, mas também o serviço militar obrigatório, as associações forçadas
entre indivíduos (como as quotas), e a distribuição de renda compulsória.
10.
O governo deve obedecer às mesmas leis que ele espera que os cidadãos obedeçam.
Logo, ele jamais deve utilizar a força para moldar comportamentos, para
manipular interações sociais, para gerenciar a economia ou para dizer a outros
governos como devem se comportar.