Em uma guerra, soldados feridos recebiam morfina/heroína.
Mas necessitavam de doses maiores com o tempo e, na hora da inevitável
suspensão, efeitos assustadores se revelavam na chamada síndrome de abstinência.
No mercado de ações, os efeitos são semelhantes: à mera
menção de diminuição futura de liquidez, as bolsas despencam.
Os países centrais já estavam viciados na heroína líquida
desde 2008 (o Japão desde a década de 1990), e agora a China também está.
Na noite passada, a China
baixou mais uma vez os juros, e anunciou que injetará mais bilhões nos
bancos. Pudera! Nos últimos meses, ao administrar heroína localizada, apenas no
mercado de ações e câmbio (inéditos
$200 bilhões comprados para não deixar as ações caírem de preço e mais $200bi
para não deixar o renminbi cair), percebeu que o paciente ainda piorava.
Quando tirou a heroína localizada (parou de comprar ações),
o mercado se direcionou para onde deveria ir — rapidamente para baixo.
O Banco Central chinês capitulou, anunciando a injeção de
heroína uniformemente no sistema todo.
Os médicos do sistema, os Bancos Centrais, têm se comportado
apenas como mantenedores profissionais de zumbis drogados.
Você acredita que farão seu trabalho de suspender a
administração de doses cavalares de heroína líquida?