a) Segundo a própria esquerda, a carga tributária sobre os mais pobres é de 32%. Os mais pobres gastam 32% de tudo o que recebem em tributos.
g1.globo.com/economia/noticia/super-ricos-pagam-menos-tributos-que-os-10-mais-pobres-diz-estudo.ghtml
E, curiosamente, essa mesma esquerda que confessa isso defende que tudo continue como está, ou seja, que os pobres continuem pagando impostos para receberem saúde e educação "grátis".
b) Já os libertários defendem a abolição dos impostos (o que imediatamente daria um aumento de 32% na renda dos pobres) e a total liberdade de entrada no mercado para provedores de saúde e educação, o que traria uma forte redução nos preços.
c) Ou seja, haveria um aumento de 32% na renda e uma forte redução nos preços (por causa da concorrência).
d) Acabe com as escolas estatais, com a saúde estatal, com os subsídios à cultura, congele os salários do funcionalismo público (isso é perfeitamente legal), feche várias repartições, agências reguladoras e ministérios. Ato contínuo, reduza impostos. Em todas as faixas de renda. E principalmente sobre o consumo. Com isso, os pobres terão um duplo aumento da renda.
e) Ademais, há algumas décadas, antes de o estado se intrometer na saúde, a Igreja mantinha hospitais de excelente nível, fornecendo vários serviços gratuitos, serviços estes que eram financiados por doações, inclusive de ateus caridosos.
Mas desde que o estado entrou em cena para mostrar todo o seu amor aos pobres, a Igreja perdeu doações, pois as pessoas pensaram: "O estado já faz o serviço; não preciso mais contribuir para serviços caritativos".
O curioso é que absolutamente ninguém toca nesse assunto. Ninguém comenta como os serviços caritativos da Igreja auxiliavam as pessoas no passado e hoje perderam espaço para o SUS. Defensores da saúde estatal é que devem explicações.
f) Vale lembrar que, assim como a saúde, a alimentação, o vestuário, a moradia e os combustíveis também são essenciais. Como os pobres pagam por tudo isso? Exato: trabalhando e produzindo.
g) Por fim, em relação àqueles que forem absolutamente incapazes de tudo, você é quem irá ajudá-los. Você vai ajudar e vai agitar para que outros também ajudem. Vai criar páginas nas redes sociais pedindo ajuda. Vai pedir doações. No extremo, vai vender vários de seus bens para arrecadar o dinheiro.
Há várias coisas para você fazer para ajudá-los que não seja roubar ou escravizar terceiros.
Para concluir, é imprescindível entender o problema:
Como Mises explicaria a realidade do SUS?
Um retrato da saúde brasileira - um desabafo de dois médicos
E então podemos partir para a solução:
Quatro medidas para melhorar o sistema de saúde
Um breve manual sobre os sistemas de saúde - e por que é impossível ter um SUS sem fila de espera