A história da destruição do marco alemão durante a
hiperinflação da República de Weimar, de 1919 até o seu auge em novembro de
1923, é normalmente descartada como sendo apenas uma bizarra anomalia ocorrida
em toda a história econômica do século XX.
Mas nenhum episódio ilustra de maneira mais completa
as sinistras consequências do que pode ocorrer quando o dinheiro se torna um
mero papel sem nenhum lastro e passa a ser utilizado livremente pelo
governo.
Mais ainda: nenhum episódio apresenta um argumento
mais devastador e real contra o papel-moeda fiduciário: quando não há restrição
à maneira como o governo gerencia moeda, ela morrerá.
"O fato de que as causas da inflação ocorrida
na República de Weimar, bem como toda a conjuntura da época, dificilmente irão
se repetir é o de menos", escreveu o historiador britânico Adam Fergusson
em seu clássico de 1975, Quando o Dinheiro
Morre. "A pergunta a ser feita — ou perigo a ser reconhecido — é
como a inflação, qualquer que seja a sua causa, afeta uma nação."
Antes da Primeira Guerra Mundial, o marco alemão, o
xelim britânico, o franco francês e a lira italiana tinham aproximadamente os
mesmos valores — quatro para um dólar.
Ao fim de 1923, a taxa de câmbio do marco já era de
um trilhão de marcos para um dólar — o que significa que a moeda havia perdido
99,9999999996% do seu poder de compra nesse período; ou, em outras palavras,
ela valia um milionésimo de milhão do que valia há apenas dez anos.
Em meados de 1922, uma fatia de pão custava 428
milhões de marcos, e todas as ações da Daimler Corporation compravam o equivalente
a 327 de seus carros. Já em novembro de 1923, uma quantidade de marcos que, dez
anos atrás compraria 500 bilhões de ovos, agora mal conseguia comprar um ovo.
O ex-primeiro ministro britânico David Lloyd George,
escrevendo em 1932, comentou que palavras como "catástrofe",
"ruína" e "devastação" não eram suficientes para descrever
a situação alemã, dado que seus significados já haviam se tornado banais.
Saques, vandalismo, roubos, ascensão da prostituição, inanição, doenças, e até
mesmo consumo de cães se tornaram banais. Pessoas tinham suas roupas
roubadas nas ruas. Tudo isso eram eventos do cotidiano de uma sociedade
"burguesa" da época.
A constante iminência de uma guerra civil pairava
sobre a Alemanha, como já estava acontecendo com o bolchevismo na Rússia. A Baviera
teve de declarar lei marcial.
A ascensão da moeda de papel após 1910
A inflação na Alemanha começou lentamente.
Em 1871, o marco se tornou a moeda oficial do
Império Alemão (Deutsches Reich). Porém, com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, a
conversibilidade do agora chamado reichsmark em ouro foi suspensa no dia 4 de agosto de
1914. Sendo assim, o reichsmark, que até então era lastreado em ouro (e
que, por isso, também era chamado de goldmark), se transformou no
papiermark, uma moeda de papel puramente fiduciária, sem nenhum lastro.
Em 1914, a quantidade de papiermark em circulação
era de 5,9 bilhões; já em 1918, era de 32,9 bilhões. De agosto de 1914 a
novembro de 1918, os preços no atacado subiram 115%, o que significa que o
poder de compra do papiermark caiu mais de 50%. Neste mesmo período, a
taxa de câmbio do papiermark se depreciou 84% em relação ao dólar americano.
Inicialmente, o Reich financiou suas despesas de
guerra majoritariamente por meio do endividamento. A dívida pública total
subiu de 5,2 bilhões de papiermark em 1914 para 105,3 bilhões em 1918.[1]
E aí o governo recorreu cada vez mais à inflação monetária
(impressão de dinheiro).
Começando em 1919, a velocidade da inflação
aumentou, e o índice pulou para 12,6 em janeiro de 1920; 14,4 em janeiro de 1921
e 36,7 em janeiro de 1922. Na segunda metade de 1922, o índice já estava em 101
em julho; e foi para 74.787 em julho de 1923 e 750 bilhões em 15 de novembro de
1923.[2]
A nota de 100 trilhões de marcos foi então emitida e
as impressoras do Reichsbank estavam imprimindo dinheiro ao ritmo recorde de 74
trilhões de cédulas de marcos por semana.
Em vez de parar com essa loucura, o Reichsbank
continuou a imprimir cada vez mais dinheiro, com a justificativa de que, agindo
assim, estava mantendo o emprego estável, e que o momento de voltar à
normalidade "estava próximo".
Enquanto isso, uma atmosfera de caos civil reinava.
A
Primeira Guerra
Antes de 1914, a política do Reichsbank impunha que
pelo menos 1/3 do papel-moeda emitido tinha de estar lastreado em ouro. Porém,
tão logo o dinheiro de papel sem lastro passou a ser de curso forçado na
Alemanha, em 1910, tudo se tornou um experimento imprudente.
Ao explodir a guerra, a maioria do mundo já havia
desistido do padrão-ouro e abraçado com entusiasmo o dinheiro de papel sem
lastro e de curso forçado. O ouro foi retirado de circulação e majoritariamente
estocado nos cofres de alguns poucos bancos centrais, principalmente o dos EUA:
de agosto de 1913 a agosto de 1919 o estoque de ouro monetário em posse do
Banco Central americano — o Federal Reserve — aumentou 65%.
Enquanto isso, na Alemanha, o governo vendia
maciçamente títulos do Tesouro, apelando ao patriotismo de massa para pagar
pela guerra. Fortunas privadas foram transferidas para meros títulos de papel
emitidos pelo estado, enquanto o Reichsbank suspendia a restituição de cédulas
de dinheiro em ouro. Foram criados vários bancos com o objetivo único de
imprimir dinheiro para emprestar, de modo que o crédito se tornou irrestrito
para estimular as compras dos títulos emitidos pelo Tesouro alemão para
financiar a guerra.
Em contraste, a Grã-Bretanha financiou a guerra com
uma medida bem mais prudente do ponto de vista inflacionário: Londres aumentou
os impostos sobre os grupos e indústrias que lucrariam com a guerra.
Após a guerra, o ouro da Alemanha foi exaurido com o
pagamento das reparações de guerra e também como resultado da invasão francesa
do Ruhr. Ainda assim, o pouco que restou do ouro era o que fornecia algum
alívio ocasional aos cidadãos alemães, quando algumas indústrias conseguiam
pagar seus funcionários com pequenas quantias do metal dourado. A Höchst Dye
Works, por exemplo, pagava seus funcionários com os 400.000 francos suíços que
ela havia armazenado em bancos suíços.
O
Tratado de Versalhes e a República de Weimar
O tratado de Versalhes não foi o culpado principal;
ele apenas piorou a política monetária que já estava em curso antes da guerra.
A nova República de Weimar enfrentou desafios
econômicos e políticos magnânimos. Em 1920, a produção industrial havia
despencado para apenas 61% do nível alcançado em 1913, e em 1923 caiu ainda mais,
para 54%. Os terrenos perdidos após a promulgação do Tratado de Versalhes
haviam enfraquecido consideravelmente a capacidade produtiva do Reich: o
Império perdera aproximadamente 13% de suas terras e, em decorrência disso,
aproximadamente 10% da população alemã vivia agora fora das fronteiras.
Adicionalmente, a Alemanha tinha de fazer vários
pagamentos indenizatórios para os países vencedores da Primeira Guerra.
Ainda mais importante, no entanto, foi o fato de que
os novos e inexperientes governos democráticos da Alemanha queriam atender ao
máximo possível os desejos de seus eleitores. Dado que as receitas
tributárias eram insuficientes para financiar estas despesas, o Reichsbank teve
de recorrer à impressora de dinheiro.
De abril de 1920 a março de 1921, a proporção de
receitas tributárias em relação aos gastos totais do governo era de apenas
37%. Após isso, a situação melhorou um pouco, de modo que, em junho de
1922, os impostos chegaram a cobrir 75% dos gastos totais.
Mas então a situação voltou a deteriorar. E de
maneira pavorosa.
Já no final de 1922, a Alemanha foi acusada de
atrasar seus pagamentos indenizatórios. Para reforçar suas
reivindicações, tropas belgas e francesas invadiram e ocuparam o Vale do Ruhr,
o coração industrial do Reich, em janeiro de 1923. O governo alemão, então
sob o comando do chanceler Wilhelm Kuno, conclamou os trabalhadores do Vale do
Ruhr a resistir a toda e qualquer ordem dos invasores, prometendo que o Reich
continuaria pagando seus salários.
Para manter todo esse arranjo, o Reichsbank começou
a imprimir ainda mais dinheiro para financiar os gastos do governo (em termos
técnicos, o Reichsbank estava "monetizando as dívidas do
governo").
O intuito era utilizar o dinheiro recém-criado para
compensar a queda da arrecadação tributária e pagar os salários, as
transferências sociais e os subsídios.
De maio de 1923 em diante, a quantidade de
papiermark começou a ficar fora de controle. Subiu de 8,610 bilhões em
maio para 17,340 bilhões em abril, para 669,703 bilhões em agosto até alcançar
400 quintilhões (ou seja, 400 seguido de 18 zeros) em novembro de 1923.
Os preços no atacado dispararam para níveis
astronômicos, aumentando 18.000.000.000.000% (dezoito trilhões por cento) desde
o final de 1919 até novembro de 1923.
Apenas naquele mês, o preço do dólar em
termos de papiermark subiu 8,9 trilhão por cento. Em suma, o papiermark
havia afundado e não comprava nem poeira.
O colapso da moeda e da economia
Em seu livro The
Downfall of Money:Germany's Hyperinflation and the Destruction of the Middle
Class, Frederick Taylor escreve que "pessoas com renda média
e sem nenhum acesso a produtos agrícolas ou a moeda estrangeira foram forçadas
a aprender a caçar e a ficar em filas por comida — tanto porque sua renda
frequentemente não era o suficiente para comprar o que queriam em um
determinado dia, como também porque havia, à medida que a hiperinflação se
intensificava, uma genuína escassez de comida."
Já os agricultores simplesmente não queriam trocar
seus alimentos por inúteis pedaços de papel que não tinham nenhum valor.
"Naquilo que rapidamente estava regredindo para voltar a ser uma economia
baseada no escambo, os mais espertos, para não dizer desonestos, chegavam
rapidamente ao topo da cadeia darwiniana", escreveu Taylor. "Nas
áreas rurais, os médicos exigiam pagamento em comida dos fazendeiros que os
procuravam".
Os trabalhadores começaram a ser pagos diariamente,
e os homens, tão logo recebessem seus salários, iam correndo com suas mulheres
comprar qualquer coisa que conseguissem. O
objetivo era tentar trocar o dinheiro por qualquer quantidade de bens
possível. Caso não fizessem, o dinheiro que em suas mãos iria simplesmente
perder todo o seu poder de compra ao longo do dia, e não lhes permitiria
adquirir nada no dia seguinte.
Após comprar os itens essenciais, eles corriam até
um banco para comprar qualquer moeda forte que ainda restasse. O número de
bancos aumentou substantivamente para lidar com esse novo negócio.
Em 1921, 67 novos bancos foram abertos. Em 1922,
mais 92. E mais 401 surgiram em 1923-24.
O número de funcionários de banco quadruplicou nesse
período. O Deutsche Bank tinha 15 filiais em 1913. Dez anos depois, já eram 242.
Não foi a pujança da atividade econômica que criou a
necessidade desses novos bancos. "Os bancos estavam sobrecarregados de
ordens para comprar e vender ações e moedas estrangeiras. E os cidadãos comuns,
em número cada vez maior, se tornavam especuladores da bolsa".
Com o colapso da moeda, o desemprego disparou. Desde
o final da Primeira Guerra, o desemprego havia se mantido em níveis
consideravelmente baixos, uma vez que os governos de Weimar mantiveram a
economia artificialmente aditivada por meio de vigorosos déficits e impressão
de dinheiro. Ao final de 1919, a taxa de desemprego estava em 2,9%; em
1920, em 4,1%; em 1921, em 1,6%; e em 1922, em 2,8%.
Após o colapso, a taxa de
desemprego chegou a 19,1% em outubro, a 23,4% em novembro e a 28,2% em dezembro
de 1923.
A hiperinflação empobreceu a esmagadora maioria da
população alemã, especialmente a classe média. As pessoas passaram a sofrer com
a escassez de alimentos e com a falta de proteção contra o frio. Elas estavam também literalmente morrendo de fome, pois nenhum agricultor queria abrir mão de seus produtos em
troca de uma moeda que não valia nada. Toda a colheita de 1923 ficou
estocada nos silos dos agricultores; enquanto isso, as prateleiras dos
supermercados estavam vazias.
O extremismo político passou a ficar em evidência e
se tornou plenamente aceitável.
O
colapso da moral
Tendo gerado escassez no mercado com suas políticas inflacionárias, as autoridades alemãs criaram novas regulações para tentar corrigir a irracionalidade que eles próprios haviam criado. O roteiro é sempre o mesmo, em todos os países: o governo cria intervenções que geram consequências inesperadas, e decide então recorrer a intervenções ainda mais violentas para "sanar" as consequências não previstas das intervenções anteriores.
Mas isso logrou apenas destruir também toda a moralidade.
"O colapso da moeda e o colapso da moralidade
se tornaram idênticos", escreveu Frederick Taylor.
Não eram apenas as prostitutas que vendiam seus
corpos. "As recém-desprovidas filhas da classe média educada (em
alguns casos, filhos também), que agora estavam no mercado do sexo pago,
estavam inteiramente disponíveis a qualquer preço — preferivelmente em troca
de cigarros, metais preciosos ou moeda forte em vez de marcos de papel."
Com a inflação tendo destruído toda a poupança da
classe média, as moças jovens simplesmente não tinham nenhum dote a ser
oferecido a pretensos futuros maridos. "Quando a moeda perde
totalmente seu valor", escreveu uma mulher, "ela destrói todo o
sistema burguês baseado no matrimônio, de modo que destrói também toda a ideia
de se manter casta até o casamento".
Taylor cita uma história relatada pelo escritor russo Ilya
Ehrenburg sobre uma noite que ele passou com alguns amigos em
Berlim. Segundo Ilya, eles terminaram a noite visitando uma família alemã
em um "apartamento burguês perfeitamente respeitável". Foi-lhes
oferecido limonada com um pouco de álcool e
então as duas filhas que estavam na casa
entraram na sala, totalmente nuas, e começaram a dançar. A mãe olhava
esperançosa para as visitas estrangeiras: talvez suas filhas fossem do agrado
das visitas, e talvez as visitas pagassem bem — em dólares, obviamente. "E
é isso o que chamamos de vida", suspirou a mãe. "Na verdade, é
pura e simplesmente o fim do mundo".
[Nota do Editor: a hiperinflação vivenciada
pelo Brasil no período 1980-1994 foi atenuada pelo fato de que, além
do mecanismo da correção monetária (uma invenção brasileira), a classe média e
a classe alta tinham acesso ao sistema bancário e utilizavam suas aplicações
(como as aplicações no overnight) para se proteger da hiperinflação. Essas duas coisas não existiam na Alemanha da década de 1920. Houve muita
escassez e racionamento no Brasil, mas não houve uma completa chacina da classe
média, como houve na Alemanha].
A Alemanha se vira para o Rentenmark
No momento de maior crise, a política monetária foi
retirada das mãos do Reichsbank naquilo que foi efetivamente um coup
d'etat pelo chanceler Gustav Stresemann.
Todos os empréstimos ao governo foram cancelados. A política monetária foi
descentralizada. O estado foi rigorosamente separado da economia.
Uma estrutura bancária paralela foi
organizada por um proeminente economista rebelde não-ligado ao governo. Ele
criou um novo esquema em que a moeda era lastreada por pão de centeio — a
commodity mais cobiçada na época —, e mais tarde por ouro, quando a commodity
passou ser usada novamente.
As moedas "lastreadas por ouro", os
Rentenmarks, tinham como garantia financiamentos imobiliários em propriedades
fundiárias e títulos de dívida da indústria alemã na quantia de 3 bilhões de
marcos de ouro.
Mas eis o curioso: praticamente não havia reservas
de ouro. Não havia ouro nos cofres do Rentenbank (o então Banco Central
alemão). Nenhuma cédula de rentenmark era conversível em ouro. Simplesmente
o valor do rentenmark era mantido constante em termos de ouro. Como isso
era feito? O Rentenbank simplesmente expandia e contraía a base monetária
(vendendo e comprando ativos) de modo a manter o valor do rentenmark o mais
estável possível em termos de ouro. O mecanismo era um simples ajuste da
oferta de moeda.
Mesmo não havendo ouro, o incalculável efeito social
e psicológico sobre a população gerado pelo simples anúncio de que a moeda
havia retornado a uma paridade com o ouro, na relação de um para um. Acalmou as
tensões sociais e deu início à estabilização econômica.
Os agricultores aceitaram o rentenmark, desovaram
seus estoques, e a população alemã repentinamente se viu repleta de opções
alimentícia à sua volta. Bastou apenas devolver estabilidade à moeda e
toda a crise acabou e a economia voltou a crescer.
"A genialidade do Rentenmark é que ele livrou o
Reichsbank de ter de financiar o governo," escreveu Adam Fergusson. Uma
disciplina rigorosa sobre os gastos públicos foi imposta, assim como a
proibição de o Reichsbank emprestar para o governo. Por muitos anos após, era
comum que obrigações de longo prazo contivessem cláusulas de ouro para que os
credores pudessem se garantir contra uma nova e repentina desvalorização da
moeda.
Conclusão
Não é difícil de entender por que os alemães de hoje são tão avessos a qualquer tipo de política monetária que tenha semelhanças com uma política hiperinflacionária. A revista britânica The Economist disse jocosamente que os alemães sofrem de "fobia" em relação à hiperinflação.
É claro. Quando um alemão se lembra de como a taxa de câmbio do marco pulou de 4,2 marcos por dólar em 1914 para 4,2 trilhões de marcos por dólar em novembro de 1923; quando ele se lembra de que, em meados de 1922, um pão custava 428 milhões de marcos; e que, em novembro de 1923, um ovo custava 500 bilhões de marcos, as memórias obviamente não podem ser boas.
Tendo conhecimento de algumas dessas histórias, e
olhando a corrupção moral a que foi submetida a Alemanha, não é de todo
incompreensível entender fenômenos como a ascensão de Hitler. E também não
é incompreensível por que os alemães de hoje não são muito tolerantes com seus
vizinhos europeus que defendem políticas inflacionárias.
A Venezuela já passou do
ponto, mas há outros países, como a Argentina, que estão
em caminhos perigosos no que tange às suas moedas. Eles deveriam ler um
pouco da história da Alemanha.
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Leia
também:
A hiperinflação alemã,
1914-1923
Como se deu o milagre
econômico alemão do pós-guerra
[1] Ver
em H. James, "Die Reichbank 1876 bis 1945," in: Fünfzig Jahre
Deutsche Mark, Notenbank und Währung in Deutschland seit 1948, Deutsche
Bundesbank, ed. (München:
Verlag C. H. Beck, 1998), pp. 29 – 89, esp. pp. 46 – 54; C.
Bresciani-Turroni, The Economics of Inflation, A Study of Currency
Depreciation in Post-War Germany (Northampton: John Dickens & Co.,
1968 [1931]); também F.D. Graham, Exchange, Prices, And Production in
Hyper-Inflation: Germany, 1920 — 1923 (New York: Russell &
Russell, 1967 [1930]).
[2] Para
mais detalhes ver Bresciani-Turroni, Economics of Inflation, chap.
IX, pp. 334–358.